Dando pitacos!

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A volta dos que não foram: Jimmy e Nicole

De ontem pra hoje pipocou o vídeo de um trecho da entrevista de Nicole Kidman no Jimmy Fallon, onde ela conta, super constrangida, que deu mole pra ele no passado e o cara a ignorou por completo. E aí, aaaaanos depois (isto é, na ocasião da entrevista), ele puxa o assunto e... descobre que Nicole Kidman estava lá, soltinha, e nada aconteceu. Hoje eles estão casados e com filhos, felizes pra caramba com seus parceiros, mas... putz, o cara poderia ter ficado com a Nicole Kidman!!! A vergonha entre ambos fica tão evidente que... a entrevista meio que não rola direito, né. 

Relaxa, gente. Isso é absolutamente normal.

Muitas vezes por causa de bloqueios mentais, falta de autoestima, timidez, ou tudo junto, deixamos de nos arriscar. Imagino a cena: Nicole Kidman, que deve ter feito um esforço tremendo pra virar pro amigo e dizer "me leva na casa desse cara, eu meio que tô interessada nele" e aí chega lá e o cara não sai do PLAYSTATION e tal, e fica aquela princesinha sentadinha, só no queijo brie, esperando a atitude e nada acontece (e a Nicole Kidman deve ter feito muito esforço MESMO, imagina, ela deve ser toda educadinha, aí precisa tomar iniciativa com o cara...). Ou então, é reflexo das barreiras, tipo "fulano é muito além do que eu poderia pegar" e aí ninguém faz nada, nada acontece e tal - se essa história for verdadeira, é o que pode ter passado na cabecinha do Sr. Fallon...

O que acontece com os homens e mulheres nessa hora, ninguém toma uma atitude nessaporra?

Eu sou a favor da boa e velha cara de pau. 

Veja bem, isso não quer dizer que é pra partir pra agressão. Mas o que custava à Nicole, amiga, tentar alguma abordagem... tem gente que é devagar mesmo... mas virar e, sei lá, falar do tempo?

Na pior das hipóteses, você vai levar um "não". E só. E de repente vira amigo. E talvez possa tentar de novo. Sei lá. Mas botar a cara, dar o primeiro passo, puxar um assunto! Tipo, ninguém vai ter bater se você tentar. Pergunta, ora. Se a resposta for "não", segue em frente. Afinal, "não" e "sim" foram feitos para serem ditos (e muitas vezes na vida vamos levar vários "nãos"...).

Do outro lado, também sou adepta ao estilo "por que não?" das relações. Assim, se eu estou sozinha, tranquila, não poderia dar uma chance pra alguém legal? Vai que a pessoa te surpreenda? Veja bem, a pessoa precisa valer a pena, ser no mínimo alguém que você gosta de estar junto, pela conversa, sei lá, mas que seria legal passar um tempo. Vai que cola...?

Olha, eu demorei muito tempo pra entender isso. Na época da escola (tipo 6ª, 7ª série), eu sempre ficava de olho nos pop's da sala ou da escola, só que não me aproximava, não fazia nada. Até que uma menina - muito da sem graça, por sinal - conseguiu ficar com um menino que eu """gostava""" e eu fiquei puta com ela e o mundo (como se alguma outra pessoa tivesse alguma culpa pela minha inércia). O menino seguinte que eu gostei, da mesma escola (meu mundo social não era muito grande, desculpa), eu consegui ficar, só não lembro exatamente como (mas te garanto que ele tava sabendo, era um menino que jogava RPG e eu jogava tb), mas rolou um namorico sim. Enfim, depois que eu consegui o primeiro, os outros vieram tranquilo (HAHAHAHAHAHA). Alguns eu precisei me esforçar mais, outros menos, às vezes usava meus amigos, mas depois da 7ª série eu nunca mais fiquei chupando dedo. E olha que eu nem fazia o tipo de aluna gata, eu era feia pra caramba, mas eu desenvolvi outras habilidades que no fim das contas se somaram à minha beleza e inteligência ~haters gonna hate~.

De qualquer forma, amigos, tudo é possível. Não tenham medo de tentar. E se rolar aquela rejeição, lembre-se: somos 7 bilhões de pessoas no mundo. Alguma pessoa vai estar em sintonia com você em algum momento. 

O que não dá é ficar sentado esperando pelo cavalheiro/dama achando que ele vai ler seu pensamento. Desculpa, mas isso não rola.

E assim termina o post de hoje: como não nos cansamos da vergonha alheia, este será mais um blog que vai compartilhar a derrota do coleguinha (porque é realmente MUITO engraçado!).



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