Dando pitacos!

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sábado, 1 de maio de 2010

Pitaco no cinema: BOOOM! POW! e muito mais...

Há tempos eu ando perdendo a paciência com Hollywood, e acho que a gota d'água foi ontem, quando assisti ao filme "Iron Man 2". Na verdade, já em "2012" eu notava minha diferença no olhar, quando me vi entediada com quase 1h de catástrofe (acho que o filme tinha 3 horas): haja concreto pra quebrar...

Mas ontem eu percebi que não está dando mais.

Cinema lotado, Tony Stark boladão na telona, e lá pelas tantas... "poooooooooooooooooooooooooowwwwwwwwwww!"... e começava a briga. Seja com o vilão do filme (ah, sempre os russos...), ou com o próprio amigo do protagonista (pelo menos o negão não morreu), as batalhas eram tão grandiosas que deixavam qualquer um de boca aberta. E eu, quase surda.

Existe uma onda no cinema de ação americano que não sei bem qual é (sei muito pouco de história do cinema), mas funciona mais ou menos assim pra mim: pra justificar a baba investida tem que ter explosões, carros voando e concreto quebrando. E o mocinho não pode morrer. Nunca. E vai explodindo... Sem brincadeira, os personagens entram em um nível super sayajin a cada cena do filme, e não matam inocente algum! Ok, existe a licença poética...

Mas é preciso reparar que em todo filme é isso. Isso não te cansa não? Pois bem, me cansou.

Adorno já falou sobre isso (as fórmulas pra fazer cinema dentro da indústria cultural), blábláblá... Mas, tipo, dá pra pelo menos mudar o disco? Que tal explorar o plano médio de outra maneira? A cada filme eu saio mais tonta e surda (me arrependi de não ter levado meus óculos pra esse filme, meus olhos levaram um sacode); é cada coisa sem necessidade...

Tenho medo de saber como vai sair "O Besouro Verde" (The Green Hornet)... ainda por cima vai ter versão em 3D... Adeus, belas coreografias de lutas... (Bruce Lee se revirando agora...) Ai, ai, ai...

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