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sábado, 29 de janeiro de 2011

Amor e outras drogas (ou viva a Pfizer?)

Já aviso logo: vi ontem, tá fresquinho na minha cabeça, então pode ter spoilers.

O calor aqui no Rio tá forte. Então, nada melhor para um começo de noite do que arrastar o namorado pra ver o grande lançamento hollywoodiano: "Amor e outras drogas". Isso significa: alugar um ar condicionado. :)
Ok, cinema lotado, luzes apagadas e... quem se impressionou com as matérias que só falavam das cenas de nudez de Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal e foi ao cinema só por isso, ficou feliz. Mas nem são tantas cenas assim. O filme que é um romance-dramático-cômico (??) serve pra passar o tempo e é cheio das gracinhas sexuais mas também quer ser levado a sério.

Anne e Jake, abençoados por Deus e Photoshop (divulgação)

História: se passa no meio da década de 90 (isso só faz sentido depois) o personagem do Jake (fiquei íntima dele, depois de tanta exibição) é um pegador com uma ótima lábia. (como se precisasse falar... xD) Depois de uma mancada do moço (pegou quem não devia) ele tá desempregado e vai trabalhar como representante de vendas de uma certa indústria farmacêutica. em um lugarzinho super escondido. Ele vai ter que dar duro [got?] pra vender bastante e conseguir ser promovido. Pra isso ele tem que colar nos médicos (e pra isso ele vai usar toda sua capacidade... [got?]) e lá pelas tantas vê uma paciente muito linda e especial... Ela tem a doença de Parkinson, apesar de ser jovem. O moço não liga, faz de tudo pra dar uma chegada nela. Consegue. A fúria sexual deles é impressionante (por isso "tanta" nudez). Lá pelas tantas, ela o manda passear. Pronto. O garanhão tá apaixonado.

Aí você pergunta: tá, o que os anos 90 tem a ver com isso? Resposta: tal empresa farmacêutica que o bonitão representa é responsável pela "nova" revolução sexual. Aquele comprimidozinho azul que, dizem por aí, fazem maravilhas... Esse é o pano de fundo. Só isso.

Momento curto-e-grosso. Sem trocadilhos.

Sim, o filme é baseado em um livro (e existe algum roteiro original?) que fala sobre o Viagra.
Sim, o filme tem uma fórmula batida. Isso significa que: eles se encontram, se apaixonam, não podem ficar juntos, ele a ama de verdade, ele corre atrás dela e...
Sim, a doença da moça é uma tentativa de fazer o filme ficar sério. O cara tenta catar a cura (já que ele trabalha com a indústria farmacêutica) e, claro, não consegue, e blablabla...

Se nada der certo, fiquemos babando pelo Jake peladão (já disse q ficamos íntimos depois desse filme... xD) e os moços, babando pela futura Mulher-Gato. Eu só não sei como um personagem tão competitivo nas vendas  e que toma cerveja quando as coisas estão tensas como o personagem do Jake consegue arrumar tempo pra malhar bastante e se manter bonitão. Porque pra ser pegador o filme já dá a resposta. xD

Agora, uma coisa é certa: a química entre os dois atores é muito legal.  E é inspirador... Nessa hora a gente olha pro homem que está ao nosso lado, que topou assistir um filme de romance em plena sexta feira, e dá um suspiro apaixonado... :)

Número de estrelinhas: três. Batido, batido, batido.


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